RESUMO SOBRE O LIVRO IBAM
USO DO SOLO E O MUNICÍPIO
O QUE É SOLO URBANO E O QUE É SOLO RURAL
São ou deveriam ser vistos como patrimônio comum. É o caso do sol, da água e do ar, sem os quais a vida não seria possível.
Sobre o solo o homem organiza seus espaços, dispõe seus produtos, realiza o trabalho que o sustenta e a reprodução da sociedade a qual faz parte.
O solo foi submetido a um processo que, partindo de formas coletivas, chegou a propriedade mais individualista. No Brasil, ainda são encontrados raros exemplos de propriedade em comum dos bens naturais nas sociedades indígenas.
A maioria dos brasileiros vive em sociedades complexas e modernas, onde um dos valores fundamentais é da propriedade privada.
No sentido material, ninguém produz o solo. Não foi fabricado pelo homem nem é utilizado para transformar matérias-primas em objetos para usar ou trocar por outros.
Excluindo as terras que estão submetidas, no momento, a ocupação e exploração insignificantes (florestas virgens, desertos, montanhas inacessíveis, áreas de gelos eternos), o solo, nas sociedades modernas, é usado para atender duas finalidades: servir de suporte á produção ou servir de suporte ao consumo.
Há milhares de anos, nossa cultura separa os espaços ocupados pelo homem em rurais e urbanos. Todos sabem, no Brasil, com razoável dose de segurança, quando um local “tem cara” de roça ou “tem cara” de cidade.
No espaço rural brasileiro, a densidade populacional costuma ser baixa, consequentemente a densidade de ocupação do solo por edificações é mínima.
Quando existe aglomerados de pessoas e de edifícios (aldeamentos e povoados), sua escala é pequena e pouco significativa.
O custo da terra pode varias muito, dependendo do número de pessoas que a possui e da qualidade do bem possuído. Dadas as mesmas condições, valerá mais a terra cuja propriedade seja mais exclusiva, aquela em que menor número de pessoas tenha controle sobre as condições indispensáveis para torna-la produtiva.