Resumo sobre o artigo "Equidade do SUS"
O artigo "Equidade do SUS: em construção uma concepção política de justiça em saúde", publicado em 2010 na revista "BioEthikos", das autoras e enfermeiras Elma Lourdes, Lislaine Aparecida e Gabriela Ferreira aborda em 9 páginas a discurssão entre as diversas interpretações relacionadas ao termo equidade e a falta de consenso sobre o que vem a ser justiça distributiva em saúde. Buscando esclarecer a visão do que significa a equidade na atenção a saúde, o artigo mostra uma entrevista com profissionais, gestores e usuários do SUS; apontando os seguintes resultados: para a maioria dos profissionais a equidade é tratar todos igualmente, sem distinção de sexo, raça, situação social, nível socioeconômico, enfim sem qualquer tipo distinção. Porém, para os gestores a concepção desse mesmo termo é diferente, para eles siginifica tratar os diferentes de forma diferente, priorizando os mais necessitados, respeitando a característica socioeconômica, da família, da pessoa. Segundo as autoras do artigo, apesar dos conceitos de equidade nos discursos se diferirem, ambos têm em comum a preocupação de atender às necessidades de saúde. Elas comparam a visão de que os iguais devem ser tratados igualmente e os desiguais de forma desigual a teoria da justiça de John Rawls na qual a igualdade é o primeiro dos princípios, e a diferença que inclui priorizar os mais desfavorecidos; o segundo. Para compreender a ideia da equidade é preciso identificar as necessidades de cada um , em benefício de todos. Considerando que um benefício não pode ser prioritário à alguns, se esse benefício implica que outros se sintam prejudicados. O artigo ainda ressalta sobre a necessidade de avaliar as ideias dos dois discursos com a aceitação de princípios que levem em conta a igualdade e a ênfase nos mais necessitados e que propicie o melhor para todos e para cada um dos partícipes do SUS.
Do ponto de vista crítico
Sabe-se que o termo equidade é