Resumo sobre a história da televisão no Brasil

Síntese do texto “Um olhar histórico na formação da TV no Brasil”

A história da televisão brasileira vai muito além dos conceitos de entretenimento e cultura, ela não se dá de imediato no formato televisivo visto nas telinhas de hoje. Foi um processo basicamente enraizado pelo rádio e suas ramificações, se caracterizando por improvisos, pela falta de recursos e forte influencia política e sócio-econimica sobre esse meio midiático. A solidificação da televisão é, em grande parte, devido ao golpe militar de 64 e à forte participação comercial na TV.
O primeiro veículo de comunicação de massa eletrônico foi o rádio, inicialmente era formado por clubes amadores voltados para as camadas elitizadas e intelectuais, englobando literatura, música clássica e ciência na sua grade. Com o passar do tempo, houve uma popularização, levando o rádio mudar sua programação para atingir todas as classes sociais.
Em 1931, houve um decreto sobre a condição radiofônica no Brasil. Na Era Vargas, o rádio foi visto como um privilégio a ser usado para o bem público e um aliado para a dissiminação de propagandas políticas.
Chegou a era comercial no rádio. Agencias publicitárias americanas compraram espaços para suas propagandas e a consequência disso foi a profissionalização do rádio, a competição entre as emissoras e a busca de qualidade técnica. Isso leva o rádio a ser um veículo requisitado financeiramente, então começa o auge radiofônico. Ele era tão importante (e onipresente) que, durante o Estado Novo, Getúlio em seu governo nacionalista, utilizou-o como meio de semear sua ideologia política.
Em meados de 1940, o rádio já era de alto padrão e se integrou à televisão, utilizando a publicidade como base econômica, assim como a predominância de entretenimento, audiência de massa e programas culturais. Pegando o gancho publicitário, a televisão no Brasil surge carregada de propaganda e sustentada por comerciais.
O Brasil foi o primeiro país latino-americano a ter televisão e o