Resumo sobre a Guerra dos Trinta Anos

A Guerra dos Trinta Anos teve, além de uma grande importância histórica, um grande número de mortalidade. Tamanho número só viria ser superado depois nas Guerras Mundiais.
O período anterior à guerra vivenciou a Reforma Protestante, feita por Martinho Lutero. Consequentemente, como resposta, vivenciou também a Contrarreforma da Igreja Católica. A partir do fortalecimento da Santa Inquisição, da criação do Index e de perseguições a bruxarias, grandes sábios como Galileu foram reprimidos por terem opiniões divergentes da Igreja.
Feita a oposição ideológica entre católicos e protestantes, houve Estados que representaram de certa forma, tal oposição. Espanha e Sacro Império apoiavam o lado papal por terem seu governo baseado nos preceitos católicos. Já outros, como a Holanda e Dinamarca, defendiam os interesses protestantes.
O caso holandês é interessante devido ao fato de possuírem um rancor espanhol. Por não compartilharem da ideologia católica, grandes comerciantes em sua maioria buscaram o território, hoje conhecido como Holanda, para se defenderem de perseguições. Contrataram tropas mercenárias para defendê-los e com isso, conseguiram a independência local. Logo após a Guerra Dos Trinta Anos, tiveram sua “fase de ouro”, tornando-se uma grande potência, principalmente no ramo financeiro. Justificam-se, a partir disso as invasões ao Brasil quando Portugal e Espanha, devido à União Ibérica, eram governados pelo mesmo rei. Com o fim da guerra e sua independência cria-se a Bélgica, como um “estado tampão”, para que não haja fronteira direta com um país tão forte como a França.
Devido à demasiada intolerância de protestantes em território católico e vice-versa, estoura-se a guerra.
O problema religioso na Alemanha devia-se ao fato de estar dividido em pequenos reinados, cada um com sua religião. No entanto, o Sacro-Império como um todo, ou seja, o seu imperador era católico. Como berço da reforma protestante, a Alemanha nessa fase teve posicionamento tanto do