resumo sobre a carta dos direitos dos Usuários de saude
O SUS deixou de ser uma utopia e, hoje, é uma realidade. A saúde percebida como um direito está presente cada vez mais na consciência dos brasileiros e brasileiras. Também faz parte cada vez mais das ações dos governos, no objetivo de prestar um atendimento digno e adequado à população.
É evidente que o sistema se defronta com fragilidades.Mas, As pessoas se esquecem como era o sistema de saúde antes da implantação do SUS. Há 20 anos, existiam três tipos de brasileiros: uma parte da população rica, que podia pagar diretamente consultas, exames e internações; uma outra parcela, os trabalhadores com carteira assinada, que tinha direito à saúde da Previdência Social; e a terceira, formada pela maioria, que não tinha direito a absolutamente nada, ou seja, eram objeto da filantropia e da caridade.
Apenas em 1988, com a nova Constituição e a estruturação do Sistema Único de Saúde, todos os brasileiros passaram a ter acesso à saúde como um direito. Um salto de cobertura de 30 milhões de pessoas para 190 milhões de pessoas, sendo que 80% delas atualmente dependem exclusivamente do SUS para ter acesso aos serviços de saúde. Isso, por si só, já justifica essa política. Assim, houve grandes avanços, que se expressam por um aumento da cobertura da população por políticas de saúde, como os diversos programas, política de humanização, SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), acesso a medicamentos de alto custo,Programa Nacional de Imunização, controle do tabagismo, entre outros avanços e conquistas. O SUS é um sistema que avança e vem colhendo conquistas significativas. A cobertura da Estratégia do Saúde da Família, o programa de AIDS, o programa de imunizações, o programa de transplantes (o Brasil é o segundo país do mundo em número de transplantes de órgãos) são exemplos do sucesso do SUS.
Por outro lado, os obstáculos são de dois tipos. Um é a questão do financiamento. Outro é a gestão.