Resumo sobre Radioatividade
O presente trabalho acadêmico relaciona os diferentes tipos de emissões radioativas e suas respectivas características, discorre sobre o fenômeno de transmutação radioativa, a definição de meia-vida e sua relação com o processo de datação de objetos antigos usando Carbono-14 (C-14). Também são elencados os usos da radioatividade na medicina e na agricultura, além de problemas relacionados ao estudo e aplicação de materiais radioativos.
Introdução
Segundo Feltre (2004, p. 371), radioatividade “é a propriedade que os núcleos atômicos instáveis possuem de emitir partículas e radiações eletromagnéticas, para se transformarem em outros núcleos mais estáveis”. A radioatividade vem sendo fruto de pesquisas incontáveis durante os anos. Hoje, tais estudos são aplicados em diversas áreas e contribuem pela melhora da qualidade de vida da população em geral.
Desenvolvimento
1. Emissões radioativas
No século XIX, o físico francês Antoine-Henri Becquerel constatou que o sal de urânio K2(UO2)(SO4)2) emitia radiações semelhantes às emitidas pelos raios X. Ele denominou tal propriedade desse material de radioatividade.
Anos depois, a cientista polonesa Marie Sklodowska Curie demonstrou que tal propriedade é intimamente relacionada à quantidade de urânio presente no material. Daí, em 1897, o físico e químico neozelandês Ernest Rutherford criou a aparelhagem esquematizada na figura 1, com o objetivo de avaliar o comportamento da então recém descoberta radioatividade em relação a um campo eletromagnético:
Figura . Experimento de E. Rutherford
Fonte: Ubesco (2002)
O aparelho era composto por uma substância radioativa isolada em um bloco de chumbo (material resistente à radioatividade), e possuía duas chapas fotográficas posicionadas respectivamente antes e depois de duas placas metálicas de cargas elétricas opostas, sendo que essas placas eram alinhadas de modo a gerar um campo magnético.
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