Resumo sobre Persuasão

Os esforços de persuasão estão em todos os lugares, no marketing, no namoro, na evangelização de várias religiões, no jogo político, etc. Os psicólogos sociais buscam determinar suas propriedades e elementos para descobrirem a melhor maneira de usá-los. Com esse intuito, fazem experimentos controlados e, através dos fatores encontrados, buscam definir conceitos de boa relevância.

Traços centrais e periféricos Para convencer pessoas, podem ser desenvolvidos dois traços básicos da persuasão: os traços centrais os traços periféricos. Os traços centrais ão argumentos sistemáticos que favorecem a formação de uma opinião favorável, usados em especial quando o público-alvo da persuasão é constituído de pessoas analíticas, que gostam de discutir questões do cotidiano e formular respostas por meio da razão. A persuasão se dá por levar essas pessoas a refletir mais profundamente sobre a temática abordada, modificando atitudes e valores, que tendem a resistir a possíveis estímulos contrários. Como exemplo, vale citar as recorrentes propagandas de aparelhos eletrônicos. Em geral, valorizam-se muito mais os aspectos técnicos do produto que qualquer emoção ou reação irracional que ele possa provocar. Já os traços periféricos ão todos os elementos que provocam aceitação sem demanda de pensamento. Constituem o apelo emocional. Não visam a qualquer tipo de racionalização e fazem-se faz mais eficientes, evidentemente, com pessoas distraídas. As diversas propagandas de bebidas alcoólicas são um claro exemplo. As pessoas sentadas na mesa de um bar não estão em momento de pensar, mas sim de reavivar bons sentimentos de uma roda de amigos, por exemplo. Não se dizem argumentos sistemáticos de uma bebida com relação às concorrentes, por exemplo, mas se ressaltam a alegria e a sensação de refrescância por ela proporcionadas. Vale frisar, porém, que os traços periféricos têm menos chances de provocar mudanças duradouras de comportamento ou atitudes. Dos ingredientes