Resumo sobre Deuses da Administração
As culturas organizacionais que são representadas pelo carismático pai e chefe dos deuses Zeus são comandadas pela pura força de vontade, pelo respeito par com o talento superior do líder e pelo prazer de fazer parte de um círculo íntimo. Tais culturas funcionam da melhor maneira em empresas do tipo start-up. A cultura de Apolo, que segundo Handy dominou as grandes corporações durante as últimas décadas, caracteriza-se por regras, papéis e procedimentos rigidamente definidos, bem como por um estilo de gestão sustentado pela hierarquia. Tais culturas funcionam da melhor maneira em mercados e segmentos estáveis e previsíveis. A cultura da Atena, por sua vez, é colaborativa e orientada por problemas e aposta em equipes flexíveis de pessoas que resolvam determinados entraves e só depois voltam sua atenção para os possíveis conflitos seguintes. Do ponto de vista histórico, a cultura de Atena funcionou da melhor maneira em empresas de consultoria, agências de publicidade e outros campos em que ideias constituem o produto e onde o conhecimento especializado é empregado de modo específico. Por fim, existe a cultura de Dionísio, o deus do vinho e do êxtase, com uma postura básica marcantemente existencialista. Ela se caracteriza por contar com especialistas independentes que se ligam a organizações de forma voluntária para perseguir seus próprios objetivos. Essa cultura funciona onde o talento individual é altamente valorizado e as pessoas são estimuladas a serem independentes. Os adeptos de Dionísio não tendem a se submeter a práticas convencionais de gestão como remuneração, promoção ou ameaça de demissão; eles preferem oferecer seus serviços no livre mercado ao cliente que melhor pagar em vez de buscar a segurança de um salário regular
Apolo realmente é a melhor figura para representar as grandes organizações.