Resumo sobre adoçantes
Adoçante dietético é um produto constituído a partir de edulcorantes, substâncias responsáveis pelo sabor doce. Possuem o poder de adoçamento muitas vezes maior do que o açúcar branco convencional e são recomendados para dietas especiais, quer seja de emagrecimento ou de restrição.
Desde que os médicos passaram a conhecer melhor o diabetes, doença que afeta o nível de açúcar no sangue, surgiu à necessidade de criar um produto capaz de adoçar a vida do paciente sem alterar a rigorosa dieta prescrita pelos médicos, que, na época, não sabiam da existência da insulina ou de outros medicamentos que melhorassem o elevado teor de glicose na circulação. Em 1878, o químico Constantin Fahlberg, em Baltimore, nos EUA, descobriu a sacarina, extraída de carvão vegetal, que tinha a propriedade de adoçar líquidos e sólidos cerca de 300 vezes mais que o açúcar comum. Estável no cozimento de alimentos, a sacarina logo passou a ser usada por diabéticos de todo o mundo. Portanto, o primeiro adoçante químico surgiu há mais de 140 anos. Como qualquer produto novo e de amplo uso, a sacarina passou a ser usada fora de sua função original, em dietas hipocalóricas para perda de peso em pessoas com obesidade. Alguns anos mais tarde, o adoçante foi alvo de críticas: diziam que seria prejudicial à saúde.
Os adoçantes são classificados em dois grupos: os não calóricos e os calóricos. Os não calóricos são: sacarina, ciclamato, aspartame, acessulfame e estévia. Já os calóricos são a frutose, o xylitol, o sorbitol e o manitol.
Os não calóricos existem para atender necessidades específicas, como a dos os diabéticos, ou, ainda, o de pessoas que têm intolerância a glúten, por exemplo. Assim, você pode perceber que os produtos dietéticos não são restritos para quem tem diabetes. Na verdade, o que os portadores de diabetes devem ver é se o adoçante tem, ou não, sacarose. Se tiver, não pode ser consumido.
Já os adoçantes calóricos apresentam uma menor quantidade de calorias e de outros