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Resumo

O Novo Manual de Sintaxe, escrito por Carlos Mioto, Maria Cristina Figueiredo Silva e Ruth Elisabeth Vasconcellos Lopes, nos apresenta no primeiro capítulo, entitulado O Estudo da Gramática, os seguintes temas: Introdução: o que é ciência da linguagem?, Conceito de gramática, O programa gerativista, O formato do modelo e Aquisição da linguagem; oferece-nos ainda uma bibliografia adicional para complementação de estudos e obtenção de mais informações sobre os assuntos propostos, inclusive em outras línguas, para o conhecimento dos problemas discutidos em outros idiomas, ao final do capítulo, também nos propõe alguns exercícios para praticarmos os temas desenvolvidos nessa primeira parte do livro.
Os autores, inicialmente, realizam algumas reflexões sobre a linguagem a ser tratada como ciência, fazendo uso de comparações com a área da física, que é considerada uma ciência bem estabelecida. E com uma dessas comparações, que pode ser observada no seguinte trecho: ”Com a linguística ocorre coisa semelhante: a quantidade de fenômenos que o termo linguagem abarca é muito grande - como o termo mundo natural da física (p.12)”, delimitam o objeto de estudo deste Manual, que é a ‘constituição sintática das sentenças das línguas naturais’, buscando assim a construção de uma ‘teoria científica da organização sintática das sentenças’, fazendo cuidadosas observações dos fenômenos sintáticos ocorridos na língua mas sem a preocupação de fazer uma descrição detalhada, pois pareceria inútil ou até mesmo impossível fazê-la, uma vez que um linguista não pode saber como será a forma de uma sentença futura a ser analisada, do mesmo modo que um físico não sabe integralmente o que ocorrerá no próximo trovão; todas essas afirmações e postulações básicas são chamadas de modelo teórico. Para garantir a correta interpretação de suas formulações, o linguista deve ter domínio rigoroso do uso de metalinguagem, caso contrário, sua teoria poderia não ser aceita ou entendida de várias