Resumo Savage Classe e história do trabalho
Texto 4: SAVAGE, M. Classe e história do trabalho
As incertezas contemporâneas sobre o fenômeno da classe social se relaciona com dois processos:
Natureza da politica contemporânea sempre sofrendo variações
A história do trabalho sempre se apoiou em inquietações politicas do tempo presente ao refletir sobre o passado.
Savage observa uma divergência na analise das classes socias. A partir disso ele apresenta as duas origens teóricas para basear a analise das classes sociais:
Ideia Marxista: Base econômica das relações de classe vistas como extração de mais-valia, que gerou curiosidade acerca do processo de trabalho e acerca dos conflitos de interesse que tem levado a resistência operária. (Época de ouro dessa história, 1970).
Problemas dessa linha de pesquisa: crescente problematização da teoria do valor do trabalho, expansão dos empregados improdutivos (chamados no texto de colarinhos brancos) que são mais propensos a aderir a mobilizações sindicais.
Abordagem de Weber trabalha com o conceito de classes baseadas nas relações de mercado, exibindo assim uma estratificação social, o discernimento de classes, estamento (Constitui uma forma de estratificação social com camadas mais fechadas do que classes sociais, e mais abertas do que as castas, ou seja, possui maior mobilidade social que no sistema de castas, e menor mobilidade social do que no sistema de classes sociais) e partido.
Problemas dessa linha de pesquisa: Como teorizar a relação entre classe e estamento. Como relacionar classe com oportunidades de vida, com o conceito de classe baseado no mercado, sendo que a existência de classes diversas dificulta o delineamento de suas fronteiras.
Após apresentar as linhas de pensamentos Marxistas e Weberianos, Savage indica uma versão alternativa da teoria das classes que poderia superar a dificuldade de especificar uma base estrutural precisa para as relações de classe. Ele afirma que o traço distintivo da vida operária não se apoia