Resumo raízes do brasil
INTRODUÇÃO
O livro “Raízes do Brasil” foi lançado em 1936 por Sérgio Buarque de Holanda. Forneceu maneiras de entendimento político daquela época buscando novas soluções, seja no integralismo, seja no socialismo e no comunismo. O autor analisa nosso destino histórico de acordo com nossas raízes, fazendo alusão à metáfora do título do livro. Sérgio destaca o modo de ser, a estrutura social e política para compreender o Brasil e os brasileiros.
CAPÍTULO I – FRONTEIRAS DA EUROPA
A tentativa de implantação da cultura européia em extenso território, como o Brasil, cujas tradições e condições seriam adversas, foi o fato dominante e mais rico em conseqüências. No entanto, com o passar do capítulo, o autor descreve Portugal e Espanha como países menos “europeizados”, pois faziam fronteira com o restante do mundo através do mar e apesar de terem sido pioneiros em navegação, ficam à margem do restante da Europa. Sabemos que, em determinadas fases de sua história, os povos da península deram provas de singular vitalidade, de surpreendente capacidade de adaptação a novas formas de existência. Que especialmente em fins do século XV puderam mesmo adiantar-se aos demais Estados europeus, formando unidades políticas e econômicas de expressão moderna. Mas não terá sido o próprio bom êxito dessa transformação súbita, e talvez prematura, uma das razões da obstinada persistência, entre eles, de hábitos de vida tradicionais, que explicam em parte sua originalidade? (BUARQUE DE HOLANDA, 2011. Página 36 ).
A mentalidade feudal nos países ibéricos não era tão forte, por isso a mentalidade burguesa se desenvolveu primeiro lá. E também havia uma organização frouxa, principalmente em Portugal, consequentemente no Brasil. No entanto, o autor acredita que essa burguesia precoce e a flexibilidade da nobreza portuguesa seria uma mentalidade moderna e então havia uma igualdade entre os homens. O Brasil tem muitas