Resumo Ramo de Ouro
Frazer, pensador representativo do século XIX, nasceu em 1856, em Glasgow, cidade da Escócia. Todos os dias, seu pai lia em voz alta, para a família, um trecho da Bíblia, mas sempre fechava o livro sem comentários. A leitura era um ato ritual de fé. Essa experiência infantil pode ter dado origem ao respeito que Frazer sempre evidenciou pelo sentimento religioso. Em 1878, Frazer concluía seus estudos clássicos em Cambridge, durante os quais teve oportunidade de ler mais sobre religiões exóticas. Uma cátedra universitária de antropologia social foi criada para o mesmo em 1927 — pela primeira vez no mundo. Ele foi feito lorde em 1914, tornou-se membro da Royai Society em 1920 e recebeu a Ordem do Mérito em 1925. Muitas universidades, na Grã-Bretanha e no exterior, concederam-lhe títulos honorários. Uma de suas ideias brilhantes é a concepção da magia, da religião e da ciência como uma sequência evolutiva em marcha. Frazer praticava uma antropologia de gabinete. Ele não visitou nunca nenhum dos povos ou lugares que descreveu, e seus exemplos são, com frequência, colhidos na continente europeu. Morreu em 7 de maio de 1941 na cidade de Cambridge, Inglaterra.
O Ramo de Ouro A versão em português do Ramo de Ouro é uma edição abreviada que devemos a Sabine MacCormack, que condensou os treze volumes do livro original, em apenas um. Frazer tentou demonstrar a “evolução” do pensamento humano a partir de práticas culturais. O livro contenta-se em nos dar explanações compreensivas sobre como um certo povo se arranja para controlar o incontrolável através de práticas mágicas e religiosas. A ambição profunda de O ramo de ouro é colocar todas as doutrinas sacrificais do cristianismo e, com elas, as doutrinas da Encarnação, da Imaculada Conceição e da Ressurreição, sob a mesma perspectiva da adoração totêmica. No decorrer do livro Frazer faz analogias com o costume de Nemi. Mostrando a existência de regras semelhantes em todo o mundo e através de