Resumo Raizes do Brasil

Sergio Buarque de Holanda, nascido em 11 de julho de 1902, bacharelado em direito, professor, crítico, jornalista e um renomado escritor. Teve grande importância no cenário intelectual brasileiro e uma de suas obras mais reconhecidas é “Raízes do Brasil”, lançado em 1936, considerado um dos livros mais importantes do país.
A obra “Raízes do Brasil” tem o objetivo de explicar os acontecimentos e costumes cotidianos dos brasileiros, a partir do comportamento dos colonizadores e do modo de vida nos países ibéricos. O autor analisa os conceitos de homem “trabalhador” e “aventureiro”, este pensando somente nos resultados, enquanto aquele foca no processo de construção do que deseja. O português é criticado por não “semear” o Brasil e apenas extrair o que deseja, não fortalecendo as instituições, por conseguinte perdendo seu domínio e gerando problemas até os dias atuais.
Sergio Buarque analisa também a implantação da cana de açúcar como modo de inserir os colonos no novo mundo, e suas consequências posteriores a chamada de “Herança rural”. Após a abolição da escravidão e do advento do trabalho assalariado, os senhores de engenho ainda permaneceram no poder, devido a crença que estes mesmos implantaram, de que o trabalho intelectual tinha mais prestigio que o trabalho braçal e portanto as riquezas deveriam permanecer nas mãos desses senhores.
A instituição familiar constituía um importante papel na sociedade brasileira, patriarcal, e dentro dos engenhos seguia-se as regras do patriarca, seus filhos, inclusive, não eram livres e viviam sob essas regras, existia uma espécie de republica em cada engenho. No entanto essa situação se enfraqueceu após o fim da escravidão, estes senhores precisaram encontrara novas funções para se manter no poder e foi na política, principalmente, que encontraram uma nova forma de continuar sua dominação a criação do famoso “voto de cabresto”, por exemplo, se deu nessa época e através dessa e de outras formas de dominação eles puderam