Resumo Racionalismo e Empirismo
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O homem sentiu, desde sempre, necessidade de explicar o mundo que o rodeia. Por isso, o problema do conhecimento foi colocado logo desde o início da filosofia grega. Embora o conhecimento seja, não um estado mas sim um processo e, como tal, necessariamente relacionado com a actividade prática do homem (conhecer não é só possuir uma representação mental do mundo, é também actuar no mundo a partir da representação que dele temos), tradicionalmente, o conhecimento foi descrito como uma relação entre um sujeito, enquanto agente conhecedor, e um objecto, enquanto coisa conhecida. Consequentes, de certa forma, da velha disputa entre realistas e nominalistas, dois métodos se opõem no início da era moderna: o racionalismo e o empirismo. Para o racionalismo, a fonte do conhecimento verdadeiro é a razão, sem o auxílio da experiência sensível e controlando a própria experiência sensível. Filósofos racionalistas não consideravam dados vindos das percepções por afirmarem que os resultados dependem das condições particulares de quem percebe e quem percebe está propenso a ilusões, pois, frequentemente, a imagem percebida não corresponde à realidade do objeto. Para Platão as ideias constituem a realidade do universo, pois as impressões geradas por objetos do mundo sensível são efêmeras, apenas reflexos enganosos do mundo das ideias. O empirismo traz a teoria de que o conhecimento é adquirido através da experiência, por meio das sensações. Os objetos exteriores excitam nossos órgãos dos sentidos e as sensações se reúnem formando uma percepção. Os sofistas foram os primeiros empiristas radicais, dando ênfase à experiência individual, faziam observações psicológicas e destacaram o sujeito cognitivo do mundo das coisas.