Resumo quebrando a banca
Grandes golpes em cassinos sempre atraíram o imaginário de Hollywood. Seja no desfile de estrelas de “Onze Homens e um Segredo” ou no premiado drama “Rain Man”, a oportunidade de quebrar a banca e fazer fortunas em uma noite é tentadora o suficiente para instigar qualquer espectador e, logo, é um prato cheio para os produtores de cinema. Então é claro que nenhum executivo de Hollywood iria perder a chance de ter os direitos de um best-seller sobre o assunto. Ainda mais um best-seller baseado em uma história real. Sem perder tempo, “Bringing Down the House” passou de livro mais vendido para um roteiro quente nas mãos da Sony Pictures, que fez questão de colocar bons atores e o peso de sua equipe de propaganda para transformar o filme também em um campeão de bilheterias. E a aposta dos executivos da Sony deu certo: com um orçamento estimado em US$ 35 milhões e mais de US$ 60 milhões apenas nos cinemas americanos, “Quebrando a Banca” é um sucesso.
A história real por trás de “Quebrando a Banca” sofreu várias alterações para chegar ao seu formato no cinema. Chame isso de “magia do cinema” ou, se preferir, liberdade artística, mas o grupo de alunos do MIT liderado por Jeff Ma (nome real do protagonista da história, um aluno asiático do MIT) se tornou o grupo liderado pelo ganancioso professor Micky Rosa (Kevin Spacey), que vê no seu novo integrante, o aluno Ben Campbell (Jim Sturgess, em uma versão americanizada de Jeff Ma), a oportunidade de fazer milhões em Las Vegas. Assim como na vida real, o time de estudantes usa uma combinação de contagem de cartas e trabalho em equipe para fazer uma fortuna jogando 21. A prática não é ilegal, mas a possibilidade dos cassinos perderem muito