Resumo Psicopatologia
Depressão:
História da Depressão:
Na Antiguidade, concebia-se as doenças e seus tratamentos, a partir de um conceito mágico-religiosa, dessa forma deuses eram produtores e eliminadores de doenças.
Depressão era chamada primeiramente, pelos gregos de Melancolia (melano= negro; coli= bílis), assim era um desequilíbrio da bile negra.
Na passagem da antiguidade para a Era Clássica, segundo a 1ª classificação das doenças mentais, partindo da teoria dos fluídos essenciais, desenvolvida por Hipocrates, melancolia se tratava de uma intoxicação do cérebro pela bile negra e postulava o quadro clínico próprio da melancolia
Aristóteles defendia que as pessoas mais propensas a desenvolver a melancolia, são aquelas que têm um anormal excesso de bile negra, já postulava que estas pessoas apresentam risco de abusarem do álcool ou tentarem suicido.
Araeteus da Capadócia sugeriu unidade entre melancolia e mania, mas diferenciava melancolia biológica da reação depressiva- psicológica.
Galeno desenvolveu fortemente a teoria humoral da bile negra, tomando como sintomas básicos a falta de ânimo e o medo.
Na Idade Média, a Europa sai o pensamento Greco-romano e entra a “cura espiritual”, influenciando o a nosologia. Nesse contexto, o termo utilizado para melancolia era Acídia, sendo que esta era caracterizada como um estado de preguiça, tristeza e inveja. Assim, o tratamento do louco era punitivo, dado pela santa inquisição.
Árabes: Frequentemente identificavam a doença mental, se utilizando da teoria galenica dos 4 humores. Nesta época, aparentemente a melancolia era o quadro psiquiátrico mais comum.
Avicena concebe principais sintomas da Melancolia, recomenda como tratamento e música e sugere que traumas emocionais têm efeito sobre a saúde.
ISHAQIBN IMRAN concebe uma descrição clínica da melancolia, elaborou a etiologia da doença deressiva-bipoplar, atentando ao pré-natal, a fatores físicos e psicológicos, sem reconhecer nenhuma influência