Resumo: Psicologia Evolutiva: Conceito, enfoques, controvérsias e métodos.
O texto inicia sua abordagem apontando que a psicologia evolutiva é a ciência que visa explicar o comportamento humano e o porquê de suas ações. Dedicando-se a reconstruir as mudanças psicológicas que ocorrem nas pessoas ao longo de seu desenvolvimento, isto é, desde da gestação até a sua morte. Identificando as etapas do processo de construção das capacidades humanas com a interação com o meio.
Diferindo-se das outras disciplinas psicológicas que estuda os processos de mudança, devido a variada idade, constituída com um caráter normativo ou seminormativo (abrangendo toda ou quase toda humanidade). Em oposição aos fatos normativos, estão os fenômenos idiossincrásicos, que o conjuntos de elementos cuja combinação dá o temperamento e ao caráter individual.
Palacios aponta que a infância e a adolescência ao longo da história, não tiveram a mesma consideração que temos atualmente.
No século XVIII as crianças e adolescentes eram consideradas adultos em miniatura e realizavam trabalhos pesados. Em 1833 pediatras indicavam uma jornada de trabalho no máximo dez horas para as crianças, de forma que não atrapalha-se nos rendimentos na escola dominical. No final do século XX houve movimentos para o regulamento do trabalho infantil, e logo para sua proibição. E também a difusão da educação obrigatória infantil, mas não difundiu-se por imediato. Porém, essas informações não podem ser generalizadas em todos os países, em principal os países da África.
Essa mudança de mentalidade social em relação a infância, a busca dos seus direitos e necessidades, se deve aos movimentos religiosos e culturais que deram lugar para a descoberta da infância, e seu educativo diferenciado, tais como o protestantismo e o iluminismo. Também houve filósofos, cujas suas concepções de desenvolvimento humano foram de grande impacto.
J. Locke (1632-1704) conhecido como o iniciador do empirismo, posições filosóficas que