( Resumo) Propriedade Privada como origem da desigualdade social.

*No estado de natureza, o homem tinha uma vida animal. Assim, vivendo feliz e suas únicas paixões eram os instintos naturais, facilmente satisfeitos (Sede, Fome, Reprodução etc.)
*Argumentação de Rousseau: a natureza não destinaria o homem primitivo a vida em sociedade. Durante muito tempo, o homem viveu solitário e independente, e esse estado era o elemento essencial de seu bem estar. Destinguindo-se dos animais devido a sua maior capacidade intelectual.
* Segundo Rousseau, como visto acima, os homens exercem naturalmente seus instintos. Em razão a isso, outros homens são levados a fazer a mesma coisa, associando-se para poder usufruir dos benefícios da terra.
Com isso cria-se um modo de sobrevivência organizada que exclui grande parte dos homens dos benefícios da natureza. Agora, desprovido de sua liberdade, por causa da instituição da propriedade privada, o homem torna-se subordinado daqueles que á possuem (A propriedade retira a liberdade natural).
Em sociedade, há vícios que distanciam o homem de sua natureza.
E repensar o modelo natural é um modo de aproxima-los novamente.
Com isso, pensa- se em contrato, não para voltar ao estado natural, mas para tentar diminuir as desigualdades entre os homens após o arbitro da propriedade privada.
Em sua obra Rousseau afirma que o homem natural é bom, nasceu livre, mas sua maldade ou deterioração adveio com a sociedade, que em sua organização, não só permitiu más impôs, a servidão, escravidão, tirania e inúmeras leis que favorecem a classe dominante (burgueses/proprietário), atribuindo a desigualdade em todos os segmentos da nossa sociedade.
Assim, segundo Rousseau, as desigualdades entre os homens têm como base a noção de propriedade privada e a necessidade de um superar o outro, em uma busca constante de poder e riquezas, para subjugar seus semelhantes, tal como vimos na atual sociedade civil moderna.
A propriedade privada, portanto, “ é o momento inaugural da sociedade e a primeira fonte das desigualdades”.