O processo de crescimento das cidades brasilerias tem levado à configurações de um quadro de extremas desigualdades sociais e concentração de renda, tendo como resulltado um cenário urbano de intensa segregação espacial.Salvador não foge desta realidade, com uma população de 2,5 milhões no censo de 2000, acumula um déficit quantitativo que já ultrapassa o patamar de 100 mil moradias, sendo mais de 82 mil para a faixa de renda de até 3 salários minímos. Alé disso 60 % da população tem suas moradias em assentamentos precários, de ocupação desordenada, cerca de 400 mil habitações. A trajetória de Salvador e região metropolitana foi marcado por décadas de estagnação econômica. Desde de 1940 o acesso à moradia da população de baixa renda esteve vinculado a invasões, auto-construções, loteamentos, invasões e outras formas de ocupações informais. No início dos anos 90, as invasões chegavam a 14% das áreas ocupadas por habitação, somadas a outras áreas de ocupadas por habitação, somadas a outras áreas de ocupação informal, estas áreas chegariam a 32% da ocupação habitacional. As áreas com condições mais inadequadas em termos habitacionais se localizam no subúrbio ferroviário e miolo, no que foi denoniminado “cidade precária” e as melhores condições localizam-se na área central e ao longo da Orla Atlântica, onde existem ilhas de ocupção informal, originaria quando estas terrras não eram valorizadas. Estas ilhas de precariedade na “cidadem moderna” são hoje classificadas como ZEIS.A Zona de Especial Interesse Social é um instrumento urbanístico que deve ser entendida como uma classificação especial no zoneamento da cidade a partir de plano específico que permitiria um padrão urbanístico próprio. Com este espiríto, O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbado (PDDU) estabeleceu as Áreasde Especial Interesse Socal (AEIS).A ZEIS trouxe mecanismos que protegem as AEIS da especulação imobiliária e comercial, porém ao mesmo passo que reforça a segregação do espaço urbano. Olhar