resumo poética aristotélica
A poética de Aristóteles é um texto onde encontramos as regras que normatizavam, principalmente, dois gêneros literários: a epopeia e a tragédia. Em seu texto encontramos a poesia com técnica e imitação.
Em relação às diferenças da imitação poética sabemos que a epopeia em geral é imitação que se difere por:
Imitar por modos diferentes: narrativo, dramático;
Imitar por objetos diferentes: tragédia (homens de caráter), comédia (homens de baixo valor);
Imitar por meios diferentes: ritmo, cantos e versos.
As artes em geral realizam a imitação pelo ritmo, pela linguagem e pela melodia, de modo separado ou combinado.
Segundo Aristóteles era comum chamar de poeta qualquer um que escrevesse em versos, independente da matéria, mas aqueles que escrevem sobre medicina, por exemplo, merecem ser chamados mais de naturalistas que poetas. Aristóteles elogia, em toda sua poética, as obras de Homero. Ele o classifica como autor de poemas nobres no gênero sério que se destacam pela excelência e pela dramaticidade.
O autor defende a imitação e afirma que ela é comum para o homem desde sua infância, ele sente prazer em imitar, essa imitação ocorre das ações humanas e das tradições literárias. Tanto os poetas de versos heroicos quantos os de versos jâmbicos imitam as ações humanas, sendo que os primeiros imitam as ações nobres e as das mais nobres personagens e os outros imitam ações desprezíveis, compondo vitupério.
Aristóteles determina, ainda, as características da tragédia e da epopeia, ambas imitam versos de homens superiores a diferença é que na epopeia temos o metro uniforme e forma narrativa. E também na extensão existe diferença; a tragédia, tanto quanto possível procura caber dentro de uma revolução do sol ou ultrapassá-la um pouco; na epopeia, a duração não tem limitações. Em relação às partes constitutivas, o autor da tragédia não pode ignorar: fábula, caracteres, falas, ideias, espetáculo e canto. Todas as partes da epopeia