Resumo Por uma Econômia Política da Cidade Milton Santos
Por Uma Econômia Política da Cidade
Santos, (1994), em sua obra por uma economia política da cidade, traz uma abordagem simples e difícil compreensão expondo as múltiplas definições para a economia política da cidade, segundo ele a economia política não pode prescindir do dado espacial, então não tem como realizar uma analise separadamente entre homem e espaço, pois é ambos que promove as interações, define sabiamente que o meio é produto da ação do homem, tornando impossível uma analise levando em conta apenas o meio natural, sem a ação do homem.
Cita ainda que as circulações de mercadorias bem como a de ideias ganharam ênfase com o processo de globalização, se bem que o processo de globalização não se pode dizer que gere homogeneidade uma vez que não atingem a todos, os maiores beneficiários do processo de globalização são as indústrias, as multinacionais, que tem migrado para países como o Brasil e se instalado em seu interior, onde encontra mão de obra mais barata, bem como alguns incentivos fiscais para se instalarem, pois com a agilidade dos meios de comunicação e as facilidades de contato essas empresas têm condições de funcionaram em qualquer local.
Santos (2004) enfatiza que quantos mais os territórios são cortados por estradas tanto mais a produção e os homens se concentram em poucos lugares, segundo ele a cidade é um grande meio de produção material e imaterial, lugar de consumo, nó de comunicação, diante disso é possível dizer que uma coisa é a economia politica da urbanização essa que leva em conta uma divisão social do trabalho, ou seja, a repartição dos instrumentos de trabalho. A divisão do trabalho é uma das categorias fundamentais da economia politica, concordo com essa citação de Santos, pois é no local onde se tem maiores meios de trabalho que vai haver maior concentração de pessoas, se observamos em nossa história econômica isso é visível, pois houve uma intensa migração com a Revolução industrial para São Paulo,