Resumo Políticas e planejamento do turismo no Brasil
Até que ponto há liberdade na liberdade de escolha?
Baseado na história real de Ramón Sampedro, o drama Mar Adentro (2004) dirigido por Alejandro Amenábar, com o roteiro de Mateo Gil conta a comovente história de um ex-marinheiro que luta pelo direito de tirar sua própria vida após 28 anos tetraplégico. Um relato de superação envolta de um tema tão polêmico: o direito a eutanásia.
Ramón Sampedro (Javier Bardem) ainda jovem aos 20 anos rodava o mundo e aos 26, ao pular de uma rocha para mergulhar no mar bate a cabeça quebrando o pescoço, e desde então se torna tetraplégico. Sua cunhada Manuela (Mabel Rivera), seu sobrinho Javier (Tamar Novas), seu irmão José (Celso Bigalo) e seu pai Joaquín (Joan Dalmau) cuidam de Ramón durante todos esses anos. Sampedro vive trancafiado em seu quarto com lembranças da sua juventude e sonhos que o invadem quase que diariamente, sua inércia de longos anos deitado em uma cama o faz ter o desejo de morrer por achar que a vida desse modo não é digna, e a partir disso enfrenta o estado, a sociedade, a igreja e seus familiares na tentativa de realizar o seu objetivo.
A advogada Julia (Belén Rueda) com uma doença degenerativa se interessa pelo caso de Ramón e o ajuda na luta com a justiça completamente sem remuneração. Enquanto isso do outro lado do vilarejo, Rosa (Lola Dueñas) operária de uma fábrica, divorciada e mãe de dois filhos ouve o relato dele na televisão e a partir daí começa a visitá-lo com o intuito de fazê-lo desistir da ideia de morrer. Ambas se apaixonam pelo ex-marinheiro, tão lúcido e cheio de sorrisos.
São vidas que se encontram dando ainda mais significado ao filme, por cada uma dessas pessoas terem os seus problemas individuais fazendo com que a obra passe por uma atmosfera ainda mais real.
O filme remete a reflexões sobre até que ponto a vida é digna de continuar a ser vivida, até que ponto o estado tem o poder excessivo de decisão de liberdade individual de escolha sobre