Resumo_Poder e Projeto_Ortner
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Poder e Projetos : Reflexão sobre AgênciaAgência tem a ver com “Jogos Sérios” Serious games
Fundamentado em insights da Teoria da Prática cultura constrói as pessoas como uma espécie de atores sociais e esses atores através de suas vidas reproduzem ou transformam a cultura que o formaram. A elaboração teórica e aplicação empírica tem provado seu poder e sua amplitude.
Na perspectiva dos jogos sérios, assim como na teoria da prática, a vida social tem aparecido como algo que é ativamente jogado, orientado através de objetivos e projetos culturalmente construídos, envolvendo tanto praticas rotineiras como ações intencionais. Mas, na perspectiva dos jogos sérios, nos leva a trazer para o foco formas mais complexas de relações sociais – especialmente de relações de poder – e dimensões mais complexas de subjetividade dos atores sociais, especialmente para os propósitos atuais envolvendo intencionalidade e agência.
Jogos sérios não tem a ver com teoria do jogo
Teoria do Jogo assume que um tipo de racionalidade universal prevalece virtualmente em todos os tipos de comportamento social.
Jogos Sérios enfatiza formações culturais ao invés de modelos de análise. Ao invés de considerar uma racionalidade predominante, considera a complexidade subjetiva e ao invés de considerar uma perspectiva universal, considera a variação cultural.
Concentração sobre a micro-política para entender a envergadura das forças, formações e transformações da vida social.
Serious Games sempre considera os papéis de atores considerados como “agentes”.
Critica “agency” que parece sempre ligar-se a ideia de autônomo, individualista, ator ocidental. (o herói ocidental??)
Critica a oposição entre agente e estrutura. o ator nunca está fora, mais enredado pelas multiplicidades de suas relações sociais.
Critica o pressuposto de que todos os atores sociais “tem” agência, sem considerar a rede em que está enredado, como se ele fosse um indivíduo livre.
Dois pontos centrais dos Jogos