resumo pesquisa de opinião pública

No texto de Almeida, são discutidas as intenções que surgem a partir das pesquisas e, posteriormente, como julgá-las, levando em consideração essas mesmas intenções que as permeiam. Inicialmente, vemos que jornalistas, políticos e coordenadores de pesquisas são guiados por “instintos” diferentes quando julgam os resultados de algumas pesquisas. A tendência do político, guiado pela vontade de vencer, leva-o a preferir pesquisas que o mostre em situação favorável, mesmo que - por exemplo - pesquisas em que ele está perdendo intenção de votos ou em situação desfavorável possam ser úteis para reorganizar estratégias de campanhas. Jornalistas, guiados pela vontade de procurar por fatos noticiosos e incomuns, tendem a rejeitar pesquisas que mostram resultados estáveis, preferindo destacar mudanças e resultados impactantes, mesmo que isso destaque apenas uma face do todo. Já o coordenador de pesquisas, por não ter as preocupações de um político ou de um jornalista, visa apenas a precisão dos dados e a qualidade da pesquisa. E, justamente pelo seu medo em errar, tende a rejeitar mudanças e/ou informações conflitantes, a fim de se prender em dados mais “seguros”. Também se discute a questão da influência do resultado das pesquisas na escolha de votos, mas não há dados concretos que afirmem ou descartem essa possibilidade.
No último capítulo do texto, todas as informações dadas anteriormente (nesse texto e em outros), são usadas como “guia” para julgar qualquer pesquisa, bem como seus dados e seu método. Algumas perguntas-chave são propostas para o melhor entendimento de uma pesquisa, como, por exemplo, qual população foi a amostra da pesquisa (eleitores? De todas as regiões?); Em que dados se baseou a formulação da amostra (a amostra foi escolhida a partir de dados do IBGE? Ela é autoponderada ou não?)... Já sobre o questionário, indaga-se sua formulação (como as perguntas foram fraseadas? São complexas? São abertas ou fechadas? Se fechadas, como foram apresentadas as