Resumo pec 4 - keynes
Postulados Clássicos – Cap. 2 A teoria clássica do emprego baseou-se em dois postulados fundamentais: 1. O salário real é igual ao produto marginal do trabalho (lado da demanda) 2. A utilidade marginal do salário real é igual a desutilidade marginal do trabalho (lado da oferta) Onde, desutilidade é qualquer motivo que induza um individuo a recusar um trabalho, em vez de aceitar um salário que representa uma utilidade inferior para ele. Esse postulado é compatível com o desemprego “friccional”, devido a sua interpretação que permite certas imperfeições de ajustamento que impedem um estado contínuo de pleno emprego. Exemplos para o desemprego “friccional” são: o desemprego em razão de uma temporária desproporção dos recursos especializados, da procura constante, de atrasos decorrentes de mudanças imprevistas, ou, pelo fato da mudança de um emprego para o outro levar um tempo. O postulado também é compatível com o desemprego “voluntário”, que se deve pelo individuo recusar, ou ter incapacidade, de aceitar uma remuneração equivalente à sua produtividade marginal, decorrente da legislação, costumes sociais. O primeiro postulado determina a curva de demanda por emprego, e o segundo, a curva de oferta. O volume do emprego é fixado pelo ponto onde a utilidade marginal do produto se iguala com a desutilidade marginal do emprego. A consequência disso, é que só existem quatro formas de aumentar o emprego: 1. Mudanças organizacionais que fazem com que o desemprego friccional diminua. 2. Redução da desutilidade marginal do trabalho expressa pelo salário real, de modo que o desemprego voluntário diminua. Se todos aceitarem trabalhar por menos, a curva de oferta irá se deslocar para baixo, ou seja, a desutilidade marginal se desloca sobre a curva até se igualar com o salário real. 3. Aumento da produtividade marginal do trabalho nas industrias produtoras de bens de “consumo assalariados” (compõem o consumo de um trabalhador