Resumo PAntomima
Pode-se dizer que a pantomima é tão antiga quanto a dramaturgia e, ambas têm a mesma origem: Grécia Antiga. Foram encontrados indícios de pantomima também em rituais religiosos sumérios, hindus e egípcios, além dos gregos, há mais de cinco mil anos.
Na época de seu surgimento, foi influenciada pela tragédia e pela comédia, tornando-se uma apresentação dramática muito popular em Roma. Apesar de utilizar pouco as palavras, um espetáculo desta arte pode envolver canto e música. Porém, os mimos (mímicos), atores que representam a pantomima, utilizam-se apenas de gestos (mímicas) para representar. Normalmente, o espetáculo era feito por apenas um ator, que, sozinho, interpretava vários papéis.
O imperador romano Augusto promoveu os pantomímicos. Os festivais realizados no Palácio dos Esportes eram assistidos por 40.000 pessoas. Muito foi escrito sobre esse apogeu da pantomima. O poeta Lívio Andrônico é considerado o primeiro one-manshow da história do teatro. Foi inventor da pantomima romana.
A pantomima obedece ao objetivo de chamar a atenção, impressionar, impactar e transmitir a palavra da maneira mais fácil possível para os espectadores, isto faz do figurino acessório importante para a apresentação de uma pantomima de qualidade – isto é, uma pantomima que tenha o máximo de retorno. A maquiagem na pantomima é tão importante quanto o figurino, é com ela que se diferenciam as personagens. A maquiagem é capaz de transmitir muita informação se feita com cuidados. A técnica de um pantomímico é considerada boa ou má à medida que ele é capaz de usar gestos e sinais corporais para se comunicar com o