Resumo - Os quatro conceitos da arquitetura contemporânea de Richard Scoffier
OBJETO
- Desvinculação do uso em relação à forma.
- Recusa a ter uma simples função, indo além da sua função inicial.
- Não serve mais apenas como um utensilio, passando a ser um feixe de correspondência.
- Se alterar sua escala, perde sua relação inicial com o ser humano, adquirindo uma monumentalidade que transforma o ser humano em espectador (Ex: não é mais um utensilio, e sim uma “obra de arte”).
• Transfiguração
- O momento em que o artista transfere o real para o campo da estética (Ex: mictório do Duchamp: transfiguração do objeto do uso cotidiano para uma obra de arte, após colocá-lo em uma galeria de arte).
• Singularidade
- Objetos que buscam se autoafirmar sem explicar seu modo de construção.
- Um edifício pode ocultar qualquer tipo de método feito com as mãos, pois apresenta apenas indícios de fabricação industrial.
- A cadeira Vermelho-Azul indica claramente seus materiais, método de construção e uso. É possível perceber que é feita para sentar (possui um assento, um encosto reclinado, braços...)
- Já a Poltrona parece mais um paralelepípedo que pode servir como assento, porém também parece servir como um armário, criado mudo, etc. Também não fornece nenhuma informação sobre sua estrutura ou fabricação.
• Esquizofrenia
- A maioria dos objetos que nos rodeiam sofreram irreversíveis mutações.
- Objetos de carenagem, novos dispositivos e próteses.
- Ex: um celular é uma carcaça simples que realiza múltiplas funções. Com o tempo foi se compactando e aumentando seu potencial. Seu formato não depende mais do tamanho dos alto-falantes, microfones ou baterias, pois estes que se adaptaram ao formato desejado do aparelho.
• Rituais
- Relações de espaço-tempo
- As novas arquiteturas não são voltadas à rituais, a formas determinadas.
- O objeto recusa-se a rituais predeterminados.
- Ex: Edifício da Rue des Suisses, em Paris. É notável pela sua