Resumo (nordeste semita)

O presente trabalho tem como objetivo ressaltar os pontos de maior destaque para mim esclarecidos do capítulo: A Cana e o Homem Semita, do livro Nordeste Semita, de Caesar Sobreira, no qual com base no texto Nordeste de Gilberto Freyre e em relatos históricos o autor parte em busca do eco cultural Semita presente no florescer nordestino.

No início do capítulo o autor expõe a influência direta ou indiretamente da cultura judaica no âmbito nordestino, apontando como exemplo o apego aos eqüinos no desenvolver das tarefas cotidianas como também a forte presença dos bovinos e caprinos na chamada civilização do couro, onde segundo Caesar tal costume parte desde os primórdios por civilizações intercontinentais que tiveram uma forte presença na origem de nossa construção cultural.

Com o desenvolver do texto Caesar ressalta várias características judaicas que permaneceram em nossa cultura deixando se passar quase despercebida. No qual temos a questão do casamento intrafamiliar (esse apenas existente no sertão), dos símbolos judaicos nas marcas do gado, e até mesmo o candelabro judaico símbolo facilmente reconhecido como semita, porém uma coisa que me chamou muito a atenção e que devo discordar concordando com o autor seria o ponto que trás o exemplo das portas divididas horizontalmente como de origem judaica, pois me lembro bem da minha infância na casa da minha avó e de algumas vizinhas suas que moravam no centro do recife e era comum o uso de portas com tais características, isso mostra que essa essência semita vai mais longe do que o autor imagina.

Outro fator de destaque abordado no texto foi à questão dos túmulos e o costume tanto nordestino quanto hebraico de colocar pedras como demonstração de visita aos túmulos. Isso me fez recordar um livro chamado A Lista de Schindler, e o fato de que no fim do Holocausto graças Schindler, mais de mil judeus foram salvos e no final de sua vida todos esses judeus foram lhe prestar uma homenagem colocando pedras em seu