RESUMO Natureza da ciência social
GIL, Antônio Carlos. Natureza da ciência social. In: Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas S.A, 2012.
Gil expõe no texto Natureza da Ciência Social uma reflexão acerca de diferentes tipos de conhecimentos. Ele ressalta que o ser humano procura conhecer o mundo ao seu redor através de suas próprias capacidades. Através dos anos o ser humano desenvolveu vários meios que lhe permitam adquirir mais conhecimento e que a forma mais utilizada é a observação, e afirma que a observação é uma importante fonte de conhecimento. Os filósofos também oferecem elementos que ajudam na percepção do mundo e os ensinamentos filosóficos tem a consideração como dos mais valiosos para proporcionar o conveniente conhecimento do mundo. O autor chega à conclusão após refletir sobre essas diversas formas de conhecimento que, todavia, não satisfazem aos espíritos mais críticos. Alega-se que há graves equívocos a partir da observação casual dos fatos, pois os homens tendem a serem maus observadores dos fenômenos mais simples. As religiões existem em grande número e fornecem informações opostas. A poesia e o romance são subjetivos. Pais, professores e políticos não são de total credibilidade, pois na maioria das vezes deixam transparecer sua debilidade, portanto, não são guias de toda confiança. O conhecimento filosófico apesar de ser considerado mais válido, nem sempre torna possível sua adequada verificação. Desenvolveu-se então a ciência, pela necessidade de alcançar conhecimentos mais convictos, tornando-se um dos mais importantes componentes intelectuais do mundo contemporâneo. Relata a seguir que o fato de não se aceitar a definição etimológica não significa que exista uma definição clara do que seja ciência. Gil fala que mesmo sem uma solução definitiva para o problema da definição, é possível mediante observação, discriminar-se de forma equilibrada entre o conhecimento científico e outras formas de conhecimento que não pertencem à ciência, como o