Resumo Natalie Zenon - O povo e a palavra impressa
Resumo by Rebeca Vitória (CEO and founder na empresa Canal Complicada e Perfeitinha/ Instagram:@becacomplicada
Introdução
Séc. XVI- Momento no qual a palavra impressa entrou na vida popular. No entanto, eram poucos alfabetizados. Os livros ditos “populares” não eram de fato escritos, muito menos lidos pelo “povinho” (les petites gens), ou seja, pessoas mais pobres. Ex: Compilação de receitas e remédios caseiros para mulheres que foi escrita pelo Mestre André Le Fournier, catedrático na faculdade de Medicina de Paris.
Em meados do séc. XVI, todos os centros importantes de publicação estavam na França: Paris, Toulouse, Poitiers, Lyon...
Parte I
Mundo rural= baixa alfabetização durante o século XVI. Nula entre as mulheres. As escolas rurais, na região do Languedoc, eram apenas para famílias abastadas ou aqueles que não tinham habilidades para trabalhar com agricultura. Nos inventários de camponeses não havia relato de livros.
A maioria esmagadora dos livros era impresso em francês, alguns poucos em provençal (mais poesia).
Calendário do Pastor- um tipo livro, com calendário agrícola e que tratava também de assuntos genéricos, como saúde, dietas, entre outros. No entanto, o conhecimento nesses livros era pouco se comparado ao popular. Eles não eram lidos pelos camponeses. E de fato não eram úteis para aquelas pessoas.
A vida dos camponeses era regida pela tradição local, que era principalmente oral. A leitura chegou a eles, ainda no séc. XVI, por conta da veillé, uma reunião da comunidade da aldeia ao cair da tarde. Nessas reuniões, se algum homem fosse alfabetizado, poderia ler histórias em voz alta. Até o momento em que chega a bíblia traduzida em francês e também passa a fazer parte dessas reuniões, ainda que com censura da Igreja.
Parte II
E como a coisa ficou nas cidades?
O índice de alfabetização era muito maior. O francês era a língua mais usada e a