Resumo • Morte e vida de grandes cidades
JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades.
Morte de Vida de Grandes Cidades se inicia com a descrição do alvo geral texto e as ferramentas para a transposição desses princípios são apresentas a seguir, descritas como "as coisas comuns e cotidianas” elementos dos quais Jacobs fará uso para sua argumentação.
Assim, de cara, notamos uma logística textual baseada na identificação de elementos articuladores da cidade na sua forma mais prática possível, sendo essa, segundo a autora, a única forma de percepção válida para a identificação de princípios de planejamento falhos ou triunfantes. O primeiro conflito colocado parte da idéia de que grandes quantias de dinheiro são suficientes para acabar com os problemas urbanos mais arraigados. No entanto, todas as materializações desses bilhões gastos acabaram tão pobres e problemáticas quanto as suas próprias ambições. A teoria se contrapõe com o feito e as realizações mais saqueiam do que acrescentam às cidades.
Seguindo a mesma lógica vemos as desapropriações e os altos valores de impostos sobre as áreas em valorização funcionam como meios para essa falha re-urbanização planejada, os quais são tão deploráveis quanto seus fins e funcionam apenas como uma miragem.
Dado esse quadro de métodos falhos nos processos de re-urbanização, o conceito que nos é apresentado a seguir traz consigo a idéia de que mesmo todo o conhecimento a respeito de planejamento urbano e a sua aplicação na cidade não impede a decadência de locais aparentemente inatingíveis e a resistência por parte de regiões mais suscetíveis, o que exemplifica o quanto a cidade é um laboratório de experimentação e erro, e que existe uma ignorância por parte daqueles que as desenham para com as razões do sucesso inesperado da cidade da vida real, diferentemente dos desenhos estéreis que levam a inurbanização de tantos lugares por serem fruto de imaginários perfeitos de cidade. Não que não hajam pessoas preocupadas com