Resumo Morgenthau
O autor escreveu alguns artigos sobre a Guerra do Vietnã e coloca neles seu ponto de vista sobre o assunto. Primeiramente, critica a intervenção militar feita pelos Estados Unidos na guerra, alegando ser algo improdutivo e que gerou descontentamento populacional e grandes prejuízos.
Morgenthau afirma que a política estadunidense se pauta nos preceitos racionalistas, teorizados por Woodrom Wilson, o que ele critica. Para ele, a teoria liberal transformou temas políticos em temas científicos, na tentativa de propor uma solução fixa para ser seguida por todos os Estados. A cientifização da política fez com que os Estados Unidos investissem fortemente no exército, pensando que esta seria a solução correta para a questão, o que se provou errado. Assim, para ele, o liberalismo propõe que ciência, política e ética estão no mesmo patamar, fazendo com que a ética não seja mais um âmbito independente de normas e valores.
Para Morgenthau, atacar o Vietnã do Norte de nada adiantou, levando-se em conta o objetivo estadunidense de impedir o estabelecimento do Comunismo. Para que o ataque fosse efetivo era necessário atacar o cerne, que no caso era a China. Para isso, a única forma de destruir a China era invadindo-a, algo fora de cogitação levando-se em conta os gastos exorbitantes que haveria. Outras formas de ataque, como nucleares ou por terra só enfraqueceriam a China, mas não a destruiriam. Assim, ele apóia o estabelecimento de leis e acordos.
Morgenthau defende que a negociação é mais eficaz do que o uso da força física, sendo assim, contra a intervenção militar norte-americana. Ele afirma que a lei seria uma alternativa ao poder exercido pelos Estados ao invés da guerra.
Este teórico realista era crítico do esforço dos Estados Unidos de democratizar o Vietnã. Para ele, o Vietnã deveria se tornar democrático, mas para ele, este país ainda não estava preparado para a democracia, portanto a tentativa americana falharia.
Além disso, ele estabelece as