RESUMO Mito e Realidade Eliade
CAP 1. A ESTRUTURA DOS MITOS.
Sec. XIX – o mito era a mesma coisa que fábula, invenção, ficção.
Sec. XX – aceitar o mito com olhos da sociedade arcaica, onde o mito designava uma história verdadeira, de caráter sagrado e de exemplar significado. O mito tem um novo status semântico, na verdade é um resgate.
- O mito acabou por designar tudo o que não pode existir realmente.
- O mito fornece os modelos para a conduta humana, conferindo valor à existência.
- O mito está ligado a sociedades arcaicas.
“O mito é uma realidade cultural extremamente complexa, que pode ser abordada e interpretada através de perspectivas múltiplas e complementares” p. 11.
“O mito conta uma história sagrada; ele relata um acontecimento ocorrido no tempo primordial, o tempo fabuloso do princípio. Em outros termos, o mito narra como, graças às façanhas dos entres sobrenaturais, uma realidade passou a existir... é sempre, portanto, uma narrativa de criação: ele relata de que modo algo foi produzido e começou a ser. O mito fala apenas do que realmente ocorreu, do que se manifestou plenamente. Os personagens dos mitos são os entes sobrenaturais. Eles são conhecidos, sobretudo, pelo que fizeram no tempo prestigioso dos primórdios. Os mitos revelam, portanto, sua atividade criadora e desvendam a sacralidade (ou simplesmente a sobrenaturalidade) de suas obras. Em suma, os mitos descrevem as diversas e, algumas vezes dramáticas, irrupções do sagrado (ou do sobrenatural) no mundo. É essa irrupção do sagrado que realimente fundamenta o mundo e o converte no que é hoje” p. 11.
“O mito é considerado uma história sagrada e, portanto, uma história verdadeira, por que sempre se refere a realidade” p. 12.
“A principal função do mito consiste em revelar os modelos exemplares de todos os ritos e atividades humanas significativas...” p. 13.
- Nas sociedades arcaicas os mitos são tidos como histórias verdadeiras e as fábulas como falsas. Nas histórias