Resumo Mito da Caverna
Trabalho da Disciplina de Filosofia do 1º semestre de Direito de 2013, apresentado ao Professor Rogério.
“O mito da caverna, da antiguidade clássica aos dias atuais”
A história humana encontra no período clássico uma bela metáfora para explicar a “alienação” do homem no mundo em busca do conhecimento: o mito da caverna de Platão. Dentro de uma caverna, com uma fogueira acesa, seres humanos observam as sombras e sons do mundo, acreditando serem elas a realidade. Platão, com esta alegoria, procura demonstrar que para obter a consciência, o homem precisa ter o domínio do mundo das coisas sensíveis e do mundo das idéias:
(...) o domínio das coisas sensíveis (eikasia e pístis) e o domínio das idéias (diánoia e nóesis). Para o filósofo, a realidade está no mundo das idéias - um mundo real e verdadeiro - e a maioria da humanidade vive na condição da ignorância, no mundo das coisas sensíveis - este mundo -, no grau da apreensão de imagens (eikasia), as quais são mutáveis, não são perfeitas como as coisas no mundo das idéias e, por isso, não são objetos suficientemente bons para gerar conhecimento perfeito.(Wikipedia-2013). A metáfora, portanto, revela que o valor verdadeiro para o homem está no mundo das idéias, que irá afastá-lo da alienação. É preciso se guiar pela luz da razão, se afastar dos pensamentos de senso comum e explicar a realidade “pelo conhecimento filosófico, que é racional, sistemático e organizado”. O mito da caverna de Platão é perfeitamente aplicável aos nossos dias, onde, apesar de todo o conhecimento construído ao longo dos séculos pela humanidade, as pessoas estão cada vez mais despreocupadas com a busca do conhecimento e se vêem diariamente diante das sombras do mundo real, agora não mais projetadas na parede de uma caverna, mas sim em telas de alta definição.