Resumo metade de análise terminável e interminável

Uma análise demanda tempo e, apesar de inúmeras tentativas, ainda não se pode falar em um encurtamento da análise.
Otto Hank foi o primeiro psicanalista a tentar encurtá-la, propondo que a origem das neuroses era o trauma do nascimento que deveria ser tratado em análise, para que o sueito se livrasse rapidamente de seu trauma. Esta teoria foi concebida no pós-guerra, buscando adaptar a psicanálise à pressa da vida americana. (Metáfora do incêndio).
Freud relata que ele mesmo buscou acelerar o processo analítico, ao tratar do Homem dos Lobos (Sergei, um caso de neurose infantil).
Quando este paciente buscou Freud, se encontrava em um estado deplorável. Ao longo de alguns anos, seu caso estava estável e ele vinha se recuperando, mas, nos últimos tempos havia se acomodado à nova situação. Freud não conseguia acessar dados sobre sua infância e com medo de fracassar decidiu estipular um prazo, junto ao paciente, de um ano para que se terminasse a análise. A princípio o procedimento pareceu ser válido e o paciente diminuiu suas resistências e se entregou ao tratamento. Após este ano, Freud acreditava que o paciente estava permanentemente curado, até o paciente voltar, após a guerra, com questões mal resolvidas com a transferência.
Após estes fatos, esta estratégia continuou a ser adota por Freud, mas com algumas ressalvas visto que o tempo estabelecido deve ser preciso, algo que não se pode afirmar seguramente. com essa ameaça, grande parte da resistência é extinguida, mas uma parcela pode permanecer sepultada, não permitindo que o analista retorne a sua palavra e continue a análise, pois perderia credibilidade. O momento de fazê-lo também fica a critério do analista (como os movimentos de um jogo de xadrez).
Neste momento do texto, Freud começa a questionar-se sobre o que é o fim de uma análise. A princípio, o fim poderia significar a suspensão de todos os sintomas e a percepção do analista de que todo material reprimido tenha emergido à consciencia, (todas as