Resumo memoria de jacques le goff
A memória é a capacidade de adquirir (aquisição), armazenar (consolidação) e recuperar (evocar) informações disponíveis, seja internamente, no cérebro (memória biológica), seja externamente, em dispositivos artificiais (memória artificial) ou de uma forma grupal (memória social). O conceito de memória estabelecido na obra de Jacques Le Goff ocupa-se da memória coletiva e social.
Além de ser o objeto de estudo de muitas outras áreas do conhecimento humano como na psicologia, neurofisiologia e na biologia, e o seu aprendizado vem através de métodos mnemotécnicas, utilizados por muitas sociedades.
Percebe a importância da inteligência com estímulos cognitivos e construtivo destas condutas é dai que descendem muitas ideias sobre a estruturação da memória no biológico e também psicológico.
Sendo assim a memória está ligada, as ciências humanas e sociais e no comportamento narrativo, que é uma função social, primeiro a linguagem falada e depois a escrita que é extensão da memória, com isto saiu-se do corpo humano e chegou as bibliotecas.
A amnésia não é só uma doença individual, pode ser coletiva, voluntária ou involuntária, implicando em graves perturbações da identidade coletiva, a memória tem um sentido amplo e quase irrestrito na fixação do comportamento das sociedades.
Le Goff cita ainda o antropólogo Francês Leroi-Gourhan que, distinguiu três tipos de memória: a) Memória específica: diz-se da fixação dos comportamentos de espécies animais;
b) Memória étnica: que assegura a reprodução dos comportamentos nas sociedades humanas;
c) Memória artificial: eletrônica em sua forma mais recente, que assegura sem recurso ao instinto à reflexão, a reprodução de atos mecânicos encadeados.
Os psicólogos e psicanalistas insistem nas recordações ou esquecimento nas manipulações conscientes e inconscientes, na afetividade e desejo e a inibição da censura sobre a memória individual.
Na memória coletiva o poder esta com que domina a memória e o esquecimento