Resumo Max Weber - espírito do capitalismo
Alunos: Ana Luiza Mendonça, Guilherme Rodrigues, Ingrid Battisti, Isabella Martins, Lígia Bueno,
Lívia Cortez e Pedro Barban
Em “O espírito do capitalismo”, Max Weber se propõe a investigar um processo histórico a fim de encontrar uma significação para a expressão “espírito do capitalismo”. Para compreensão do objeto investigado, o autor acha conveniente apresentar ao menos uma descrição provisória do que entende por espírito do capitalismo e, para isso, recorre a um documento conhecido, de
Benjamin Franklin, onde, segundo Weber, é expresso sem dúvidas, o espírito do capitalismo.
Weber chama atenção, acerca deste documento, para a expressão de uma filosofia de avareza e a ideia de dever que o individuo tem de aumentar o próprio capital, sendo pregada uma ética peculiar, um ethos. Tal ethos, presente nos capitalismos da Europa Ocidental e da América do Norte, é o que os diferencia do capitalismo existente na China, Índia e Babilônia, por exemplo.
O aspecto principal desta ética consiste em ganhar mais e mais dinheiro, combinado com o afastamento estrito de todo prazer espontâneo de viver, ou seja, a geração de dinheiro como fim em si mesmo. A aquisição econômica não está mais para a satisfação das necessidades do indiv íduo, havendo uma inversão da relação natural, o que consiste num princípio guia do capitalismo.
Tal pensamento está vinculado a ideias religiosas, segundo as quais o ganho de dinheiro, feito legalmente, é expressão da virtude e da eficiência em certo caminho.
O que há de mais característico na ética social da cultura capitalista é a ideia de dever do indivíduo em relação à carreira, o que não significa que, para o surgimento do capitalismo, foi necessária a aceitação de tais ideias; segundo Weber, a economia capitalista moderna é um grande cosmos onde o indivíduo nasce, com uma ordem de coisas inalterável, na qual ele tem de viver, fazendo-o se conformar às