Resumo Materialismo
Materialista e historicista, Marx objetivou descobrir a lei de conflito dialético ligado às disputas por aquilo que é material, como riquezas, onde esta seria a explicação do desenvolvimento psicológico, espiritual e material do homem. Já no liberalismo há um conflito entre liberdade individual e poder coercitivo, onde a liberdade remete também à liberdade econômica. Onde se afirma que todo indivíduo que, trabalhando cada um para o seu bem, resulta no final um bem de todos, devido à mão invisível. O liberalismo tem como princípios básicos a liberdade econômica, que é a do livre comércio, a mínima participação do Estado em assuntos econômicos, que significa a limitação do governo, igualdade perante a lei, e, principalmente, o liberalismo defende o direito à propriedade privada. Por focalizar a análise no indivíduo, o liberalismo observa o conflito que, antes era entre liberdade individual e poder coercitivo, agora se dá pelo que a liberdade econômica é parte indissociável da referida liberdade, contra toda a espécie de concentração de poder. Isso não quer dizer que no liberalismo a liberdade se exerce contra toda a concentração de poder, assim como os neoliberais não combatem toda a concentração de poder, mas apenas a concentração de poder no Estado. Aquela, em outras instâncias, onde a relação ao indivíduo, não a combate, mas a favorece. Sendo o processo histórico marcado pela dialética, expressa pela transformação, Marx acreditou que a realidade exterior que transformava as idéias e os homens, então desenvolveu a teoria do materialismo dialético da História. Esta realidade exterior, segundo ele, tinha o papel principal na realidade econômica, dita infraestrutura, da qual dependia a sobrevivência. E, por fim, a essa realidade econômica Marx atribuiu a dinâmica da luta de classes. Onde uma elite entre os dominados, usando de vários processos consegue suplantar a minoria de cima e se impõe como nova elite dominadora. O marxismo