Resumo Maria Lúcia Martinelli
(Resumo)
1. Características históricas da Idade Média:
A caridade aos pobres é vista como virtude desde a antiguidade, porém, sofreu modificações mediadas pelos dogmas religiosos do cristianismo na Idade Média.
Na educação, a Igreja manipulava o conhecimento, sendo a fé base de todo o conhecimento e da educação, onde exceto os membros da Igreja, pouquíssimas pessoas eram alfabetizadas. Somente o clero e parte da nobreza tinha o direito de estudar na primeira escola constituída em Constantinopla.
O período pode ser dividido em dois momentos:
A Alta Idade Média que corresponde ao período onde o Feudalismo era a base da economia cujo poder econômico era garantido pela posse de terra (quanto mais terras, mais rico e influente) e pela agricultura. As relações sociais eram de submissões entre camponeses, denominados como servos, e senhores feudais, sendo o camponês propriedade do senhor feudal.
O feudo era a unidade básica na qual se produzia desde a alimentação até as roupas. Toda a produção era destinada somente ao consumo de senhor feudal.
Ao servo cabia apenas a obrigação de pagar, através de trabalho e obediência, pelos bens/alimentos utilizados à sua própria subsistência ou da sua família.
Todos os poderes jurídicos, econômicos e políticos se concentravam nas mãos dos senhores feudais.
O poder e a influencia política da Igreja Católica ascenderam no séc. V devido à brecha que as autoridades romanas deixaram com a crise de seu império. Isso marca o início do Cristianismo. A caridade aos pobres era a chave da devoção de Deus e da justiça, e os pobres eram vistos pela Igreja como bons cristãos, humilde e disposto a servir.
Santo Agostinho foi o principal pensador desse período. A base da sua obra consiste em professar a fé através do amor, pois valoriza os pobres como criaturas divinas que devido à humildade e o sofrimento terreno teriam primazia no reino de Deus. A concepção agostiniana baseava-se na