Resumo Maquinaria Computacional e Inteligência
No artigo “Maquinaria Computacional e Inteligência” Alan M. Turing imaginou um artifício e criou o “jogo da imitação”, para testar a capacidade de uma máquina em exibir comportamento inteligente equivalente a um ser humano.
O teste consistia em submeter um operador, fechado em uma sala, a descobrir quem respondia suas perguntas. Participam três jogadores: dois seres humanos e uma máquina. Um dos seres humanos tem a função de descobrir quem é máquina e quem é o ser humano, fazendo determinadas perguntas. As perguntas e respostas são enviadas sem contato entre os jogadores.
Se, neste jogo, o terceiro jogador não souber diferenciar quem é o homem e quem é a máquina, então poderemos dizer que a máquina pensa. Se uma máquina fosse capaz de ganhar, não restariam as mínimas dúvidas quanto à evidência da existência de máquinas inteligentes, pela imitação dos comportamentos humanos. Sua intenção era de descobrir se podia atribuir à máquina uma noção de inteligência. Em outras palavras, ele admite que o que interessa é um resultado inteligente, uma resposta adequada ao problema proposto, não importando se a máquina tem ou não consciência ou emoções.
Turing discute também possíveis objeções à possibilidade de realização de uma inteligência artificial, sendo elas:
A objeção teológica
“Pensar é uma função da alma imortal humana. Deus deu uma alma imortal a cada homem e mulher, mas não a qualquer outro animal ou a máquinas. Portanto nenhum animal ou máquina pode pensar”.(TURING,1950, p.353)
Este tipo de objeção assume que o ser humano é dotado de uma alma imortal, e os animais e as máquinas não, sendo assim as máquinas e os animais não poderiam pensar.
Turing não aceita nenhuma parte deste argumento, pois a partir dessas visões nem as mulheres têm alma, em determina religião, o que seria um absurdo. E fala que, historicamente, os argumentos teológicos costumam se revelar insatisfatórios com o avanço do conhecimento.
A objeção da “cabeça na areia”
“As consequências