Resumo - Mannheim e a luz no fim do túnel
Mannheim e a luz no fim do túnel
Karl Mannheim (1893-1947), filósofo e sociólogo húnagaro-germânico-britânico.
Mannheim retoma a formulação de Weber sobre os tipos de educação – pedagogias do cultivo (A pedagogia do cultivo tem como objetivo educar um tipo de homem culto, isto é, prepará-lo culturalmente para a camada social onde vive, fazendo com que ele adquira certos tipos de comportamentos interiores (reflexidade) e exteriores (comportamento social na vida ) e pedagogias do treinamento (Nesta Weber diz que a educação perdeu o sentido próprio da palavra. A educação tinha como objetivo desenvolver os talentos humanos. Mas com o crescimento da burocratização, da racionalização, da dominação política e das grandes corporações capitalistas privadas, a educação passa a ter o objetivo de formar um homem cada vez mais especializado, que busca apenas ascensão social e riqueza material e não um homem que busque sua liberdade ) e acrescenta a essa formulação a perspectiva de um programa para a mudança da educação.
Fugindo do pessimismo weberiano, o referido autor propõe a educadores e educandos que utilizem a sociologia como fundamento teórico para a compreensão da situação educacional moderna. Para Mannheim o pensamento social não pode explicar a vida humana, mas apenas expressá-la. O papel da teoria, portanto, é compreender o que as pessoas pensam sobre a sociedade e não o de propor explicações hipotéticas sobre ela. O autor defendia uma sociedade que fosse essencialmente democrática, uma democracia¹ de bem-estar social dirigida pelo planejamento racional e governada por cientistas.
Percebeu a importância da sociologia na modernidade, para o estudo dos fenômenos educacionais, justamente porque a vida baseada na tradição estava se esgotando. Nas épocas históricas dominadas pela tradição (pré-capitalista) a educação resumia-se a ajudar a criança a