resumo livro
O ADVOGADO NÃO PEDE. ADVOGA
O livro em questão é uma sinopse das prerrogativas que possuem os advogados na busca pela justiça. Tem por base o Estatuto da Advocacia induzindo a leitura atenta aos direitos e deveres da profissão, enaltecendo sua nobreza.
Preliminarmente, traz em seu escopo um breve relato histórico da função do advogado no passar dos anos desde a necessidade da sua existência até os dias atuais. Aduz sobre o surgimento do advogado que nada mais eram que pessoas com reputação ilibada, alta capacidade intelectual e conhecidos como bons oradores.
Nas remotas épocas, os que sabiam ler e escrever, eram elevados a condição de advogado para assegurar o bem estar do povo e fazer justiça ao oprimido. O uso da retórica era essencial para a defesa dos acusados ou exercer a representação dos litigantes em juízo.
Segundo o narrador a primeira Escola de Direito foi instalada em Roma no séc. III a.C. e apesar desta evolução, o exercício da profissão permanecia nas mãos dos nobres e somente em 27 a.C. se admitiu o acesso da classe média.
Aos jurisconsultos cabiam: aconselhar, dar assistência processual as partes litigantes e prolatar sentenças ou oferecer pareceres.
Institucionalizada como profissão no século VI d.C., para exercê-la exigia-se a inscrição no “ordo“ (colégio), idade mínima de 16 (dezesseis) anos, conhecimento jurídico de cinco anos de estudo e o exame para avaliação de qualificação.
No início os honorários era quantia justa remuneratória que deveria ser dada pelo cliente face “honoris causa”. Depois não se podia exceder a vigésima parte da demanda.
No Brasil o seu limiar para institucionalizar a profissão, deu-se em Olinda e em São Paulo, em 11 de agosto de 1827 com a criação dos Cursos Jurídicos nestas localidades.
Dentro do contexto a narrativa traz informações a respeito da história da privatividade do jus postulandi, prerrogativa positiva do advogado, inadmitindo-se assim, qualquer