Resumo: Livro "O Velho e O Mar" - Ernest Hemingway

O Velho e o Mar

O romance “O Velho e o Mar”, de Ernest Hemingway – que lhe garantiu o prêmio Pulitzer, em 1953 – é um dos livros mais célebres do autor. Escrito em 1951 e publicado em 1952, faz parte das 10 obras de ficção escritas por Hemingway, sendo seu último livro a ser publicado em vida.

O livro conta a história de Santiago, um pescador experiente, que está passando por uma maré de azar que já dura 84 dias. Solitário, o velho conta somente com o apoio do jovem amigo Manolin que, por exigência do pai, foi trabalhar em outro barco de pesca, deixando Santiago sozinho.

Ao chegar ao 85º dia, Santiago acredita que a sorte vai lhe sorrir, mostrando grande persistência. “"Mas", pensou, "eu as mantenho sempre na mesma profundidade. O que aconteceu é que acabou a minha sorte. Mas, quem sabe? Talvez hoje. Cada dia é um novo dia. É melhor ter sorte. Mas eu prefiro fazer as coisas sempre bem. Então, se a sorte me sorrir, estou preparado". Acorda cedo para partir contando com a ajuda de Manolin nos preparativos, mas logo se vê sozinho novamente, tendo a companhia de seu barco e o oceano sem fim, prestes a travar uma verdadeira batalha para conseguir fisgar um grande peixe.

A narrativa de Hemingway é simples, seu texto é enxuto e apresenta apenas os fatos relevantes e primordiais. No entanto, a leitura é repleta de metáforas que podem ter significados diferentes para cada leitor. O texto é conciso e até didático em alguns trechos, como, por exemplo, quando Santiago "nos explica" o que se deve fazer para fisgar o peixe.

A obra é narrada em terceira pessoa e não há divisão de capítulos. Ainda que a maioria da história se passe com o personagem principal sozinho no meio do mar, o autor consegue prender o leitor com sua narrativa fluida e comovente. Essa característica pode causar uma certa estranheza de imediato; Santiago conta sua história de uma vez só, com os fatos se desenrolando naturalmente e com ação misturada a inúmeros momentos reflexivos.

O ritmo