Resumo Livro Tabu Do Corpo
Autor: José Carlos Rodrigues
Capítulo 03: O nojo do corpo ou a Magia sem Magos
A sociedade estabelece uma relação entre ela e o corpo (uma comparação). Ex: Órgãos e funções, os órgãos são as funções que exercemos na sociedade.
A questão do “Nojo do corpo”, todos nós temos uma maneira de pensar, e temos uma idéia do que é natural e desejável, e temos como naturais e indesejáveis a negativa deles.
O corpo é um complexo de símbolos, que nos da respostas através de mensagens, como o nojo.
Algumas vezes, nos deparamos com algo que deveríamos achar nojento, porém não achamos nojento devido a sentidos inconscientes. Ex: Uma senhora acharia nojento o catarro de sua empregada, porém o de seu filho não.
Muitas vezes a sociedade fala em códigos que devem ser comuns a todos, porém falar em códigos e pensar na generalidade sociológica é esquecer as particularidades do individuo. Isso mostra que existem modelos comuns de pensamento sobre o nojo impostos na sociedade, fazendo com que indivíduos considerem nojentas as coisas até então desconhecidas por ele.
Práticas corporais sustentadas por crenças místicas
O ser humano possui ritos que devemos compreendê-los (considerar sua eficácia simbólica), pois e através deles que o homem se expressa e garante ordem ideal do universo. Ex: Práticas de higiene são ritos purificatórios, e devemos procurar saber para que mais servem.
O propósito principal das crenças e práticas higiênicas é filar modelos para o comportamento das pessoas impedindo que transgridam limites e desorganizem a ordem simbólica.
As coisas nojentas são perigosas para transgressão dos limites levando a desorganização da ordem simbólica, portanto as razões sociais dos ritos higiênicos não podem ser encontrados neles mesmos, mas no comportamento social que expressam.
Contudo o rito não expressa diretamente o comportamento social, porém atualizam e reforçam uma estrutura de comportamento cotidiano, são práticas que portam em si