RESUMO LIVRO PSICOPATAS
Quando a palavra psicopata surge em contexto, logo imaginamos um assassino em serie, uma pessoa sem coração, capaz de matar sem sentir culpa ou remorso, fácil de ser identificada. A verdade é que uma parcela muito pequena de psicopatas chegam ao limite de tirar a vida de alguém, e poucas pessoas sabem disso.
Para entender melhor esses seres sombrios, partimos da pergunta: O que é estar consciente e ser consciente?
Estar consciente é ter a capacidade de raciocinar, de fazer uso da razão. É estar lucido no momento ao mundo a sua volta. Ser consciente não é um estado mutável como o dito anteriormente, a questão do ‘ser’ esta ligada a forma como existimos no mundo, principalmente em ligações emocionais com as pessoas do dia a dia. Ser consciente é ser capaz de amar. Constatamos assim que um psicopata tem consciência, mas não é consciente.
Essa incapacidade de sentir compaixão em suas relações interpessoais tenta ser explicada por muitos psiquiatras, que consideram a doença como uma falha no desenvolvimento evolutivo humano. Existe uma parte do nosso cérebro chamada de sistema límbico, responsável por todas as nossas emoções, e uma das principais estruturas desse sistema é a amigdala, que funciona como um botão de disparo do lado emocional das pessoas. De acordo com estudiosos no assunto, os psicopatas possuem uma deficiência exatamente nesses circuitos cerebrais relacionados à emoção.
Existem três tipos de psicopatia, a leve, a média ou moderada, e a grave. Essa ultima presente na maioria das pessoas que cometem crimes brutais e violentos como assassinatos em série e estupros. Os outros níveis dessa doença se mostram em pessoas inúteis, que quebram regras sociais sem culpa e aproveitam qualquer oportunidade para tirar vantagem de outros indivíduos, nesses níveis temos os chamados golpistas e mentirosos em serie.
A negação acerca do tema psicopatia tem contribuído para que esses predadores sociais prosperem em meio