resumo livro II Emílio ou da Educação
O "Livro segundo" trata da educação do Emílio dos 2 aos 12 anos. É o período que Rousseau denominou idade da natureza, e que é regido pelo imperativo da necessidade. Rousseau contempla, entre outros tópicos, a liberdade bem regrada para a criança, a educação sensitiva e a da sensibilidade e, principalmente, a importância da infância na vida do homem.
Rousseau prega essa liberdade regrada para que o Emílio aprenda. Não se deve manter a criança sob coerção e opressão, mas também não se deve perder a autoridade sobre ela. Rousseau faz o caminho dos 2 aos 12 anos chamando a atenção para detalhes das atitudes da criança, para não deixar que ela tiranize o preceptor.
Cabe ao preceptor indicar o caminho a ser seguido pela criança, é ele que sabe o que é melhor, mas também o preceptor deve ter em mente que vai ser estabelecido um jogo entre os dois. A criança vai tentar sempre usar de artimanhas e o preceptor deve saber como educá-la eliminando estes vícios.
As primeiras atitudes
"Se chorar não ir até ela, só quando parar", esta é uma das muitas máximas que poderíamos selecionar neste Livro II. O adulto não deve apavorar-se em socorrer a criança, para não transmitir-lhe sua preocupação e deixando-a perdida.
A criança deve suportar sem pavor as dores leves, e aos poucos vai aprendendo a suportar as grandes, porque ela terá que conhecer a dor. Deve aprender a sofrer é o que ela mais vai precisar. Rosseau já havia dito no Livro I que viver implica correr riscos. Critica a educação que evita que a criança conheça a dor, pois segundo ele, só o convívio com a dor habilita a criança a enfrentá-la. Dessa forma, cabe ao educador, não proteger tanto a criança dos perigos e conflitos, para que com essas experiências ela se fortaleça. No entanto estes riscos devem estar limitados à coerção das coisas, ficando a criança protegida da coerção social.
Deixar a criança se divertir ao ar livre, se machuca é porque brinca. Nessa liberdade de brincar a criança vai aprender