Resumo livro 5 -A cidade antiga
Referência Bibliográfica: COULANGES, Fustel de. A cidade antiga. 2. ED. VER. DA TRADUÇÃO. São Paulo: RT, 2011.
Texto da Ficha:
Capítulo I
Para os antigos, tanto Estado, como a política e o direito estavam muito ligados a religião doméstica, aqueles eram frutos e confundiam-se com esta. Entretanto, chegou um momento em que a religião não poderia mais comandar a vida da cidade e então ocorre uma ruptura gradual das duas.
Duas causas principais geraram a ruptura da religião com o Estado: a transformação das crenças e a conquista romana.
Antiga religião envelheceu, os ser humano cresceu e criaram-se novas crenças. O lar continua a ser cultuado, porém perde seu sentido e seu prestígio, torna-se algo costumeiro apenas. Os mortos perdem o caráter de divindade, e começa existir a necessidade de reduzir o número de Deuses. A religião doméstica perdia todo o poder sobre os homens.
A filosofia vem e derruba todas as regras da velha política. Pitágoras, Anaxágoras e os sofistas combateram ferrenhamente a estreita ligação entre religião e Estado. Não tinham uma doutrina bem construída, mas combateram o antigo sistema a partir do raciocínio, da retórica e da dialética. Sócrates atacou os costumes e as crenças ancestrais, e separou a moral da religião.
Depois de Sócrates, aconteceram discussões sobre as regras e associações humanas. Filósofos discutiram a organização estatal, as regras, autoridade, e direitos que se positivavam sobre o homem. Incitam a procura da individualidade, rejeitam os velhos princípios da sociedade e procuram novas bases para apoiar as leis sociais e a ideia de pátria.
As virtudes públicas foram enfraquecendo-se, e as virtudes pessoais floresceram pelo mundo. “Foi preciso que regras da políticas fossem modificadas para que se lhes fizessem um lugar livre.” (Coulanges, Fustel de. p.78)
Capítulo II
A Raça romana era estranhamente mesclada, o principal traço era latino. Entretanto, Roma era formada