Resumo "Introdução à histórica" Bloch
Marc Bloch foi um historiador francês que revolucionou o conceito de História. O último capítulo da obra está inacabado, devido a morte do autor por nazis durante a segunda guerra mundial. O autor refere que para todos os factos históricos existem várias circunstâncias que desencadeiam uma série de causas e não uma causa original. O historiador deve compreender os factos e não os estudar isoladamente, por isso deve ter liberdade para não procurar uma verdade absoluta. Cada historiador adopta formas diferentes de investigar os acontecimentos. Logo, o mesmo acontecimento pode ter várias interpretações e conclusões devido aos vários historiadores. A sua obra refere que o homem é o sujeito da história, e é a ciência que estuda o Homem e a sua acção no tempo e no espaço. A História é a ciência que nos permite perceber o presente através do passado. Existe a dúvida se pelo facto de o passado não explicar o presente todo, se é caso de julgar que o passado é inútil. Em história deve-se fazer escolhas, o historiador deve saber exactamente qual é o seu objectivo de estudo, deve interrogar o passado. Para os historiadores o que é vivo é que reside, não se deixam seduzir por determinadas friezas do estilo. O historiador é influenciado pelo tempo e pela sociedade em que vive. Para ser um bom historiador, deve saber examinar pormenorizadamente o principal objecto de estudo, ou seja, os homens. Logo deve-se estudar o homem em comum. Em história, nada é concreto, determinar uma regra é impossível. O historiador deseja captar uma mudança. Para Bloch, não é necessário descobrir onde tudo começou, é importante descobrir e entender o processo. O autor refere que é erro dizer “A História é a ciência do passado”. Das épocas que nos antecederam, só podemos falar, a partir de testemunhos e não se pode resignar simplesmente ao que dizem as testemunhas. O historiador não se deve apenas preocupar com o papel do homem na história mas