Resumo - Introdução da industria automotiva no Brasil
Geraldo Augusto Pinto,
Segundo o autor, A indústria automotiva Brasileira teve seu desenvolvimento mais acentuado a partir da década de 1950, em razão dos grandes incentivos governamentais que estimulou não só a chegada de plantas montadoras, como ainda a fabricação local de componentes á nacionalização dos veículos.
“A década de 1960 foi de fixação da indústria automotiva do pais, tendo-se produzido 140mil veículos e se iniciado a exportação de ônibus e caminhões (1965), além de carros (1969), obtendo um grande crescimento até inicio 1980.” (P.78)
A década de 1980, também chamada de década perdida, marcou o inicio de uma reestruturação produtiva na indústria Brasileira, marcada primeiramente por uma recessão no crescimento da indústria que se estendeu por toda a década, por conta do estreitamento das contas externas do país e a diminuição do consumo. Levando aos fabricantes Brasileiros a focarem na exportação, ocorrendo, por conta das exigências internacionais, um processo de busca por inovações tecnológico-organizacionais, como por exemplo, o toyotismo. E marcado também pelo chamado “novo sindicalismo”, cuja liderança estiveram os trabalhadores metalúrgicos, implantando uma luta contra a acumulação capitalista.
“Dada essas particularidades, caracterizou-se a reestruturação produtiva da indústria automotiva brasileira nos anos 80 como “defensiva”, a qual, somada ás politicas governamentais de reserva no setor da informática, contribuiu para que tanto as montadoras, quanto as fabricantes de autopeças instaladas no pais desde então acumulasse deficiências estruturais, tornando-se defasadas em relação aos padrões de produtividade e qualidade internacionais e, portanto, vulneráveis aos grandes oligopólios mundiais, fato que, em meio a abertura comercial levada pelos governos neoliberais a partir da década de 90, acabou por arrasar o setor de autopeças nacional” (P.80)
O resultado dessa reestruturação produtiva